O Parque Estadual da Ilha Grande foi criado em 28 de Julho de 1971 e teve sua implantação e utilização regulamentada em 25 de Agosto de 1978. Foi criado para assegurar a preservação dos recursos naturais e o incentivo às atividades turísticas na Ilha Grande, município de Angra dos Reis.
Os novos limites do parque passaram a abranger 12.072 hectares em 2007, ocupando 62,5% da área da Ilha Grande – protegendo, por exemplo, a paradisíaca Praia de Lopes Mendes, que estava ameaçada pela especulação imobiliária. Somando-se as duas outras unidades de conservação existentes (Reserva Biológica da Praia do Sul e Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro), 87% da ilha estão agora protegidos por lei, totalizando 16.972 hectares.
O Parque Estadual da Ilha Grande é uma área de domínio público, protegida por lei com o objetivo de realizar o encontro pacífico entre o homem e o meio ambiente. É administrado pelo INEA (Instituto Estadual do Ambiente).
A sede e administração do PEIG estão localizadas na Rua da Praia, s/nº - Vila do Abraão. Funcionamento de 10h as 17h.
Telefone: (24) 3361-5540 / 3361-5800 / 3361-5553. E-mail: falecompeig@gmail.com
O INEA conta com fiscais na Praia do Aventureiro e Lopes Mendes, quando uma irregularidade é identificada notificam os infratores, e depois, os retiram do local. Em casos graves ou em reincidências, as pessoas são multadas. Não é permitido cortar árvores, arrancar mudas, prender, alimentar ou afugentar animais, exercer quaisquer atividades agrícolas, pastoris, caça e pesca, mineração, ocupação residencial, comercial e industrial, ou seja, não se pode alterar o meio ambiente de forma predatória.
O acampamento em local proibido é uma das principais preocupações. As principais praias fiscalizadas são: Aventureiro, Abraão, Dois Rios, Provetá, Caxadaço, Lopes Mendes, Santo Antônio e Leste/Sul (nestas últimas, é proibida a entrada de pessoas não autorizadas).
Apesar de protegida por leis ambientais, a Ilha Grande ainda sofre com problemas básicos que são prejudiciais ao seu ecossistema, como o precário recolhimento do lixo, a falta de tratamento do esgoto, o número crescente de visitantes, as construções ilegais e a caça e pesca predatória. Denúncias de irregularidades: (24) 3377-1514.
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